Histórias de Passagem dos Teixeiras

Passagem dos Teixeiras e sua relação com a Cidade de Salvador.

    Fonte: http://www.candeiasbahia.net/2011/05/passagem-dos-teixeiras.html


Foi um imenso prazer pesquisar sobre o local onde nasci e passei parte da minha vida, Passagem dos Teixeiras distrito do município de Candeias - Bahia, fica localizado as margens da Baía de todos os Santos, da BR 324 e da estrada de ferro, estando mais próximo de Simões Filho, há 9 km.
Nasci na rua do PDS onde moravam meus avós, tias e tio. Aos 8 anos, fui morar na rua Alto da Boa Vista e este nome não é por acaso, fica num alto e tem uma vista privilegiada tanto para a BR 324 quanto para a Baía de Todos os Santos, mas considero-me nascida em toda a Passagem dos Teixeiras, sem distinção de uma rua fixa.

Agradeço a todos que puderam contribuir para a realização deste trabalho, em especial a Jéssica Marcelina Santana Rocha, ao livro do Professor Jair Cardoso “CANDEIAS, História da Terra do Petróleo”, a Dona Zilda Francisca dos Santos e seu esposo Senhor Milton Claro dos Santos e sua filha Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz, Dona Elza Romão dos Santos, a meu Pai Antônio de Freitas e a minha Mãe Rita Lima de Araújo de Freitas.

Aline Araújo de Freitas
Graduanda de Pedagogia Plena
Universidade do Estado da Bahia
E-mail: araujo-freitas@hotmail.com


CIDADE DE SALVADOR - Contexto Histórico.

Fonte: https://br.pinterest.com/pin/570338740291470061/.


Fundada em 29 de Março de 1549 por Tomé de Souza, Salvador foi a primeira cidade planejada do Brasil, tonando-a importante por conta do forte comércio da carreira das Índias, contemplada pelas correntes marítimas que trazia as embarcações da Ilha de Cabo Verde e por suas funções administrativas. 
Em 1550 os portugueses trouxeram escravos africanos e com o trabalho desses escravos, salvador se desenvolveu muito, passou a funcionar como porto de apoio as rotas do Oriente, e se destacou como grande exportador de açúcar. Além do açúcar a Bahia comercializava fumo, algodão e gado que vinha do Recôncavo. Com a riqueza desencadeada pela exportação de açúcar, tornou-se o centro político-administrativo e um polo econômico muito importante. 


CARREIRA DAS ÍNDIAS


Fonte: http://paripesalvador.blogspot.com.br/


A Carreira das Índias era a ligação marítima entre Lisboa e Goa, pelas Armada das Índias, que se iniciou logo após a descoberta do caminho marítimo para a Índia  por Vasco da Gama. Assim, Salvador como centro político-administrativo e como polo econômico com a grande exportação de açúcar a comercialização de tabaco, cachaça, álcool, madeira e algodão e também era o centro exportador e importador de escravos africanos. Além de ser passagem obrigatória de embarcações vindas de África, Índia e da China.


Estrada das boiadas

Fonte: http://nacodeprosa.blogspot.com.br/2013/08/a-boiada-encantava-minha-vida.html

O percurso do gado e sua comercialização nas feiras do nordeste brasileiro foram muito importantes, tanto para a ocupação territorial quanto para a fixação da população do interior do Nordeste, assim como para a origem de algumas cidades próximo as feiras. Sabemos que as primeiras estradas dos sertões do Nordeste foram denominadas “caminhos das boiadas”. 
Cidades pequenas, calmas e quietas, viveram horas de intensa agitação, movimento e balbúrdia nos dias de feira. Das fazendas de toda a vizinhança chegam às boiadas, guiadas pelos vaqueiros, às vezes pelo próprio fazendeiro.
Algumas cidades do interior do Nordeste tornaram-se conhecidas por causa das suas feiras de gado como Quixadá e Baturité, no Ceará; Itabaiana e Campina Grande, na Paraíba; Itambé, Goiana e Arcoverde, em Pernambuco e Feira de Santana na Bahia que era o maior centro comercial de gado da região.
Percebemos, portanto, que as feiras de gado de maior destaque se encontravam na região semi-árida, caracterizada pela produção pecuária, ou nas “regiões de transição” entre o litoral e o sertão, como é o caso de Feira de Santana, na Bahia e Campina Grande, na Paraíba. Todavia, os “marchantes”, faziam-se presentes onde tivesse comércio de gado e eram eles os principais responsáveis pelo abastecimento de carne a abatedouros das cidades litorâneas que, por sua vez, correspondiam aos maiores centros consumidores da região.


PASSAGEM DOS TEIXEIRAS - Contexto Histórico.

Fonte: http://www.candeiasbahia.net/2011/05/passagem-dos-teixeiras.html


Salvador naquela época não produzia seus alimentos, no entanto havia a necessidade de mandar trazer do interior do nordeste. Assim surge o caminho das boiadas, e um desses caminhos passava pela fazenda da família Teixeira, e era parada obrigatória das boiadas, no qual, além de abater o gado, era o local de descanso dos vaqueiros/boiadeiros e de alguns fazendeiros que acompanhavam a comercialização do gado. 
A localidade de Passagem dos Teixeiras distrito do município de Candeias - Bahia, localizada as margens da Baía de Todos os Santos, da BR 324 e da estrada de ferro, estando mais próximo de Simões Filho, a 9 km. 
O nome Passagem originou-se por causa de um engenho que havia nesta localidade, complementando assim, com o sobrenome de seus antigos donos, os portugueses João Teixeira Barbosa e Manuel Teixeira Barbosa.

ENGENHO PASSAGEM

Fonte: Livro do Professor Jair Cardoso dos Santos, “CANDEIAS, História da Terra do Petróleo”.


O engenho Passagem foi alvo de massacre dos escravos africanos durante a guerra de independência do Brasil e da Bahia. Os Irmãos Teixeira durante a guerra em 1822, fugiram para Salvador e enterraram no subsolo do sobrado de sua fazenda uma grande quantidade de ouro e prata, com isso o General Labatut reuniu sua tropa, invadiu a fazenda e torturaram os escravos que trabalhavam no engenho, para que eles dissessem onde estava escondido o tesouro, assim que acharam o general usou para pagar as despesas da guerra da Independência em 2 de Julho de 1823.
Até o ano de 1950, a família Teixeira ainda eram donos do Engenho Passagem e depois disso, venderam ao Dr. Oscar Tarquínio Pontes, que fez diversas escavações no local a procura de ouro e prata. Depois do fechamento do engenho o prédio funcionou como casa de farinha, posto policial, salão de dança, até ser desapropriado pelo governo do Estado por conta da implantação do Centro industrial do Cia, em 1973.


ESTRADA DE FERRO E ESTAÇÃO PASSAGEM


Fonte: http://blogdogiesbrecht.blogspot.com.br/2015/08/2005-ferrovias-pela-bahia-adentro.html

A estrada de ferro linha Sul e Mapele-Monte Azul foi construída no século 19, a Estação foi criação da usina de açúcar em 1905 para levar a produção de açúcar da fazenda dos irmãos Teixeira, mas, a partir de 1947 com a exploração do petróleo na região a ferrovia passou também a levar o petróleo extraído. Anos depois, com processo de industrialização e novas atividades, aconteceram grandes mudanças na economia local, atingindo diretamente a lavoura e em seguida a agroindústria açucareira.  Os trens além de servirem para levar cargas também levavam passageiros. 


IGREJA NOSSA SENHORA DE NAZARÉ


Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.


Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.



Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, construída no século XVIII, de frente para a Baía de Todos os Santos e afastada da casa grande do Engenho Passagem, a Igreja era palco de grandes eventos como procissões, a festa em comemoração a Nossa Senhora de Nazaré e a festa de Mazorra realizada pelos habitantes e atualmente são realizadas nas localidades de Caboto e Passé. Nesta igreja que era batizado os escravos africanos.



ENTREVISTAS


Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.


Os entrevistados foram a Senhora Zilda Francisca dos Santos e seu esposo o Senhor Milton Claro dos Santos, mediada por sua filha Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz, por meio de gravações. Dona Zilda como é conhecida no Distrito de Passagem dos Teixeiras, nascida na localidade em 1946, seu parto foi realizado por uma parteira, pois naquela época não havia hospital próximo e poucas mulheres naquela época iam para hospitais. Seus pais eram de Mapele, situado na região que antigamente  era chamada "Água Comprida", atual Simões filho. Senhor Milton, também nascido no Distrito em 1944 e seus pais eram de Mata de São João.
Dona Zilda e o Senhor Milton  relatam que a economia de Passagem dos Teixeiras já foi muito bem movimentada, tinha um porto chamado "Porto do Carvão", que servia para transportar produtos agrícolas cultivado pelos moradores que era levado para vender na feira de São Joaquim em Salvador, e pelo porto chegava peixes trazidos de Mapele que eram vendido aos moradores do distrito. Os moradores de Passagem dos Teixeiras também pescavam, o forte era mariscos, siris e o caranguejo. Era realizada uma feira que durava três dias sexta-feira, sábado e domingo num amplo barracão que era localizado em frente a Igreja Católica e dentro desse barracão tinham várias barracas que comercializava tudo, principalmente carne, pois tinha vários açougues.
Eles declararam que tinha um sobrado onde, no térreo funcionava uma delegacia, tinha celas e a pessoa responsável era chamado de Inspetor pois naquela época não se falava em Delegados e no primeiro andar funcionava um salão de festa sofisticado, utilizado para as festas da Igreja Católica, acontecia a festa dançante bastante sofisticada no qual, para entrar tinham que usar roupa de gala.
Dona Zilda diz que sempre funcionou um posto de saúde, porém só realizava pequenos procedimentos. As casas eram muito afastada e quando alguma mulher precisava dar a luz, as pessoas iam buscar as parteiras a cavalo.
Atualmente não se produz quase nada, a maioria do que é consumido em Passagem dos Teixeras é comprado em Candeias e em Simões Filho, hoje não existe mais a feira em frente a igreja.
Rosimeire filha de Dona Zilda informou que no distrito ainda mora descendentes da família Teixeira.


Fonte: Facebook de Ivonete Romão

A entrevistada foi Dona Elza Romão dos Santos, nascida em Passagem dos Teixeiras em 1937, a conversa foi mediada por sua filha mais velha. Informou que no distrito tinha poucas casas, uma escola, sempre teve uma Igreja Católica e a estação de trem e que a vida era difícil. 


ARQUIVO PESSOAL DA FAMÍLIA FREITAS.


Eu Aline Araújo de Freitas, era muito pequena, mas guardo na memória boas lembranças de meu Avô Abelardo de Freitas, que tinha uma quitanda em um dos cômodos de sua casa no largo do PDS, com um janelão que abria para cima e ele colocava um cabo de vassoura para segurar e havia um banco grande de madeira na frente. Lembro daquele homem com um chapéu de palha que não deixava uma palha seca caída no chão do seu sítio no qual tinha plantação de café, diversas espécies de manga, jaca, cacau, amêndoas e goiaba; lembro de minha avó Antonieta Luiz de Freitas, colhendo e torrando o café, depois que ela torrava colocava o café no pilão e batia.
As recordações da minha infância foi correr na plantação, subir nas árvores e comer frutas frescas sem ter a preocupação em lavar, tomava banho na fonte, pois não tinha água encanada, tomava banho na maré quando meus pais iam pescar, as casas não tinham muros nem grades, as portas sempre abertas, os vizinhos eram como parentes, sempre presente. Era uma vida boa, tranquila as brincadeiras nas ruas sem se preocupar com o horário ou com violência, o limite era ouvir o grito dos pais mandando entrar, para comer ou para o banho.
Meu Pai, Antônio de Freitas, conta que o que meu avó plantava era colocado em balaios "cestos de Palha" e ele ia de trem vender na feira de São Joaquim.   

Missa na Igreja Nossa Senhora de Nazaré.

Arquivo pessoal 1990.

Quase todos os domingos íamos assistir a missa pela manhã, era um grande evento.

Festa de Nossa Senhora de Nazaré


Arquivo pessoal 1987.



FOTOS DE PASSAGEM DOS TEIXEIRAS ATUALMENTE.


ENTRADA DO DISTRITO
Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.


VIADUTO QUE DÁ ACESSO AO DISTRITO 

Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.

IGREJA NOSSA SENHORA

Fonte: Rosimeire Francisca dos Santos da Cruz.

Comentários

  1. Incrível e interessante a história desse Distrito que é pouco conhecido e de grande importância, principalmente para Salvador. Nasci lá, mas nunca tive essa eminente iniciativa que você teve de saber sobre o lugar que você veio, de buscar pessoas antigas e naturalizadas lá para contar a nossa história. Conhecia apenas o significado do nome, mas hoje, graças a você e as pessoas entrevistadas pude conhecer a verdadeira história de Passagem dos Teixeiras. Parabéns, Aline.

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    1. Muito boa sua pesquisa. A bahia tem grandes histórias e precisam ser disseminadas.

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    2. Muito boa sua pesquisa. A bahia tem grandes histórias e precisam ser disseminadas.

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    3. Muito bom vê o correlação Sociocultural da nossa terra com o contexto histórico do nosso Estado.

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  2. Muito interessante, até pouco não conhecia esse distrito, parabéns pelo trabalho que além de fazer com que o publico conheça a sua cidade, culturas são expostas enriquecendo nossos conhecimentos, muito boa iniciativa é de fato uma história que merece ser compartilhada!

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  3. O que inicialmente chamou a minha atenção foi a estrutura de fácil acesso, comunicação simples e objetiva que a autora do blog discorreu a história do local onde ela nasceu, e descreveu sua infância em Passagem dos Teixeiras distrito do município de Candeias - Bahia. Achei super didático a forma como ela foi contextualizando os fatos da chegada dos portugueses, carreiras das índias, passagem, estrada das boiadas até a localidade da passagem dos Teixeiras. Gostei também das fotos de alguns lugares históricos, isso contribui para conhecer melhor e compreender melhor os fatos e em seguida trás um arquivo pessoal contando as lembranças e vivências da escritora. Enfim, viajei na história, se algum dia passar por lá estarei bem situada, por causa da objetividade ao se relatar a história desse lugar.
    Algumas pessoas pessoas viajam através dos livros para diversos lugares, hoje eu viajei para Passagem dos Teixeiras distrito do município de Candeias - Bahia, fica localizado as margens da Baía de todos os Santos, da BR 324 e da estrada de ferro.

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  4. Amei o seu blog, muito organizado e possui informações riquíssimas.

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  5. Conheço a cidade de Candeias, porém pouco ouvir falar sobre Passagem dos Teixeiras, achei muito interessante todo contexto, mas o que mais chamou a minha atenção além da história de Salvador e do distrito de Passagem dos Teixeiras e suas belíssimas fotos, é o relato que você traz da sua infãncia tornando a leitura bem interessante e agradável. Parabéns!

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  6. Amei seu blog, muito claro, explicativou e rico! A história bem detalhada trazendo a informacão sobre as raízes da cidade e valorizando a cultura e raiz desse distrito. Foi um prazer ler um pouco sobre passagem dos Teixeiras e conhecer a história da Aline resgatando sua infância doce e maravilhosa.

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  7. Que pesquisa riquíssima, belos depoimentos de moradores onde contribuíram com a história desse mundo que é a Passagem dos Teixeiras e presenciaram as evoluções que foi ocorrendo. Linda homenagem em presentear essa terra com sua pesquisa, isso reflete que não importa o lugar que você esteja, pois você sabe de onde veio. Sucesso Aline, e parabéns aos entrevistados.

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  8. Bem interessante sua pesquisa. Com informações úteis sobre nossa historia e sobre um lugar, por mim, pouco conhecido.
    Sem monotonia, com lindas fotos e que estimula a nossa curiosidade.
    Parabéns pelo blog!!
    Valnésia Gonçalves

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  9. Incrível a correlação histórica...que mostra todo o desenvolvimento de um lugar, a cultura, os eventos/lugares que eram registros do local, a forma de sustento e comércio, uma certa autossuficiência da população, as crenças, a parteira que com todo o seu conhecimento traziam uma nova vida ao mundo, mesmo não dispondo de uma proximidade maior de recursos econômicos, assistências de saúde e alimentícios, o local tinha um envolvimento maior com a terra, os alimentos eram cultivados e compartilhados, ou enviados para ser vendidos, para que o obtido pudesse reverter em uma renda que permitisse continuar a morando ali, ao que me parece, com os relatos da Graduanda Aline, as crianças eram mais livres, tinham a possiblidade de aproveitar a "mulecagem" da infância, que é uma fase de extrema significância para o desenvolvimento e construção de caráter gradativamente, espelhados em nosso pais, avôs que vivenciam aquilo, primeiro aprendemos com os olhos ouvidos e toque... depois surgem as palavras... Orgulhosa de conhecer alguém assim, ajuda a conhecer de onde veio essa perseverança pelos seus sonhos,não só pela trajetória, mas mostra que ao crescer gradativo do local algumas coisas foram se perdendo, caindo no esquecimento, procurando outras toras de sustento e assistência para suprir a necessidade... Seria interessante, se pudéssemos ver pelos olhos de Aline tudo o que ela viveu, cada detalhe, e como a cidade aos poucos foi se adaptando... muito bom mesmo... show..

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    1. Foi e sempre será um enorme prazer falar das minhas origens, a proposta do projeto era falar sobre a história da rua de minha infância ou de um ancestral.
      Não me cinto parte de uma rua e sim de toda Passagem dos Teixeiras.
      Muitíssimo obrigada Binha!

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  10. Sempre quis saber o motivo do nome do local. Achei. Obrigado.

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  11. Bom dia
    Nasci e ctecre no município porém, não tinha idéia do quanto o município contribuiu para a indsindependê de a Bahia

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  12. Passagem Texeira minha terra querida.
    Hoje moro em Juazeiro da Bahia e estou com 71 anos.
    Fico muito feliz nesse relato tão bem elaborado e as intrevistas.de Zilda e Milton
    Parabéns
    Muita saudade de minha terra querida

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  13. Eu fui criado nesse local
    Zilda e Milton descreveram tudo sobre Passagem Texeira.
    Hoje estou com 71 anos, porém nunca esqueci de minha. PASSAGEM QUERIDA
    SAUDADE IMENSA
    DEUS. ABENÇOE A TODOS

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  14. Eu nasci em passagem dos Texeiras ê mi criei neste lugar maravilhoso hoje estou com 68 anos meu pai chamava Bertolino, minha mãe Maria, gostei muito de conhecer a história da minha terra natal,hoje estou morando em São Paulo. Obrigado por divulgar essa matéria sobre nosso distrito.

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  15. Grande Passagem dos Texeiras,tive o prazer de conhecer de perto esse lugar lindo e misterioso.....

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  16. Sou uma descendente dos Teixeira e estou muito orgulhosa por cada história contada nessa pesquisa.

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  17. A minha vó era descendente da família Teixeira , passei minha infância nesse lugar que eu amo demais! Muita saudade !

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  18. Maravilhoso trabalho parabéns, é muito gratificante ver a riqueza desta abordagem, eu como professor de geografia a 25 anos em Candeias e.em especial na Escola Ivonice Costa Sotero, tendo vários alunos promissores peço licença para divulgar e estudar com meus alunos,tendo o seu trabalho como um norte de incentivo para todos os estudantes. Parabéns

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    1. Olá, desculpa a demora para lhe responder, espero que isto não tenha impedido de utilizar a minha pesquisa, fico lisonjeada em saber da minha contribuição. sai de Passagem dos Teixeiras há mais de 25 anos e amo este lugar.

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  19. Fui criado pela família que foi dona desse Engenho, os Teixeira Carrilho, minha tia avó Iara Carrilho que tem 103 anos falava muito de um engenho que ficou preso com navio e tudo na alfândega.

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